No dejes el barco, tanto antes de que zarpemos, hacia alguna isla desierta. Y despues? Despues veremos...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Aqueles olhos? Aquele brilho? Ou melhor aquele olhar que me inquietava, que se esquivava dos meus olhos,  que guardava talvez muitas coisas para revelar em uma primeira vista. Esse olhar ficou gravado, esse olhar derrubou estruturas, não só estruturas como qualquer escudo de defesa. Esse olhar me prendeu, me hipnotizou desde aquela manhã ensolarada no aeroporto, em que meus olhos por fim encontraram os seus. Pontualidade nunca foi o meu forte,e, por mais que quisesse chegar cedo a este compromisso, mais do que qualquer coisa na vida, fracassei. Mas você estava lá paciente e imponente. Inevitável foi não se encantar, evitar que o coração palpitasse vorazmente, manter a calma, ainda que parecesse segura de mim mesma. Desde esse dia tive a certeza de que havia encontrado o amor da minha vida, aquele que me faz sentir mariposas no estômago, aquele que me arrebatou desde o primeiro momento, aquele me faz sonhar acordada a cada instante do dia. 
Sempre acreditei no amor, sempre fui romântica até o fundo da alma, sabe? Mas nunca de fato imaginei a dimensão que esse sentimento poderia tomar, e menos ainda, a dimensão de seu poder sobre mim. Ás vezes, me sinto totalmente dominada por ele, ao ponto de perder totalmente o controle. Na verdade perdi todos os controles para aquele olhar desde o primeiro instante. E por culpa dele também, vivo os dias mais felizes da minha vida, experimentei o limite da felicidade. Já não me é possível viver ele, sem a sua luz, sem a sua essência, sem a sua intensidade, e sobretudo, sem o seu amor.

Que possamos voar sempre na mesma direção, inseparavelmente, para sempre. 

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